Funcionários da Globo fazem convocação para ato de protesto dia 10 de janeiro em São Paulo

Está circulando nas redes sociais e grupos de mensagem de funcionários da Globo uma convocação para ato de protesto na emissora no dia 10 de janeiro, em São Paulo.

O ato seria contra mudanças em planos de saúde, demissões e cortes feitos e ou anunciados pela emissora.

Jornalistas, especialmente, vêm protestando contra as mudanças no regime de contratação e nos planos de saúde.

Por meio da CGCom, a emissora negou que os funcionários serão prejudicados, ou que eventuais mudanças nos planos irão afetar ou interromper tratamentos —um dos temores internos (leia íntegra da nota abaixo).

“Os funcionários da TV Globo vão fazer história! No dia 10/01/2020 faremos uma paralisação geral. Fecharemos as duas entradas da TV Globo São Paulo para reivindicar nossos direitos.”

Esta é uma das mensagens obtidas pelo site Uol que têm sido veiculadas em grupos de mensagens de trabalhadores da Globo.

Segundo fontes sindicais ouvidas pela coluna, há dois grupos de insatisfeitos com a emissora:

aqueles que querem discutir apenas as mudanças nos planos de saúde; e os que reivindicam, além disso, a reabertura da convenção coletiva —que eles afirmam que a emissora vem travando desde 2018.

Outro lado

Procurada pela coluna, a CGCom enviou nota negando que as mudanças contratuais em planos de saúde irão prejudicar funcionários ou causar interrupção ou mudança em tratamentos.

“Não haverá interrupção de tratamentos. O que acontece é que a Globo, como parte dos processos de busca de eficiência e evolução constante, dedicou os últimos 12 meses a estudar os pacotes de benefícios oferecidos pelas grandes empresas.
E, em linha com as melhores práticas do mercado, fez alguns ajustes no seu plano de saúde para continuar oferecendo uma das mais abrangentes coberturas.

A Globo está segura de ter chegado num modelo que resguarda o cuidado que historicamente tem com seus funcionários e familiares. CGcom – Central Globo de Comunicação.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Coluna Ricardo Feltrin/Uol

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