Um levantamento recente da Katz Media, com base em dados da Nielsen Scarborough, confirmou aquilo que muitos profissionais do rádio já percebem no dia a dia: a publicidade no rádio continua sendo uma ferramenta poderosa para mobilizar o público e gerar ações concretas.
De acordo com o estudo, um em cada quatro adultos que agiram motivados por anúncios nos últimos três meses o fez após ouvir uma propaganda no rádio. Essas ações variam desde a recomendação de produtos e interações nas redes sociais até visitas a sites, lojas físicas e compras efetivas.
O destaque, no entanto, vai além do alcance. Os consumidores impactados por anúncios no rádio se mostraram mais propensos a gastar em diversas categorias, superando inclusive os que foram atingidos por publicidade em outros meios.
Veja alguns destaques:
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68% mais chance de envolvimento com apostas esportivas entre os ouvintes impactados por anúncios de rádio, índice 56 pontos acima dos influenciados por outros canais;
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19% mais probabilidade de buscar um carro de luxo, contra apenas 4% do público influenciado por mídias diversas;
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15% mais chance de comprar consoles de videogame, enquanto o grupo geral impactado por publicidade apresentou desempenho abaixo da média (-2%).
Esses dados reforçam o papel estratégico do rádio nas campanhas publicitárias, especialmente quando o foco está em alcançar consumidores com alto potencial de consumo. A combinação de alcance massivo, frequência e envolvimento torna o rádio um meio competitivo, mesmo em tempos de múltiplas telas e plataformas digitais.
Olhar para o mercado internacional: uma bússola para o rádio brasileiro
O Tudoradio.com destaca que acompanhar os números do rádio fora do Brasil é uma forma de entender tendências de consumo e mudanças de hábito que, mais cedo ou mais tarde, podem chegar por aqui. O portal mantém o monitoramento dos principais mercados do mundo, reforçando comparações com o cenário brasileiro sempre que dados confiáveis estiverem disponíveis.
Esse olhar atento ajuda o mercado nacional a identificar oportunidades, ajustar estratégias e valorizar ainda mais um meio que segue sendo parte do dia a dia de milhões de pessoas — e que, como o estudo mostra, segue vendendo, e muito bem.